domingo, 10 de fevereiro de 2013

Pessoa generosa pode se envolver em discussões


“...uma nova pesquisa descobriu que pelo menos parte da razão pela qual algumas pessoas são gentis e generosas é que os seus genes as incentivam nessa direção.”
Entretanto, isso não impede que essas pessoas gostem de discutir e, segundo pesquisas,
"Evitar discutir com alguém, seja marido/esposa, chefe ou filhos, resulta em mais problemas físicos no dia seguinte do que se você tivesse brigado."
A generosidade pode proteger a saúde e prolongar a vida
e a discussão evita problemas físicos. 
Conclusão: seja generoso também durante as discussões...
meça as suas palavras.

Generosidade pode proteger a saúde e prolongar a vida


A velha máxima “é melhor dar do que receber” pode ter um fundo científico: segundo estudo recente feito nos Estados Unidos, pessoas que ajudam os outros têm menos chances de morrer quando lidam com situações altamente estressantes (como doenças, assalto, perda de emprego, dificuldades financeiras ou morte de um familiar).

· Segurar algo morno nas mãos nos torna mais afáveis

Durante cinco anos, 846 participantes relataram aos pesquisadores o tempo que haviam passado nos 12 meses anteriores ajudando amigos, vizinhos ou parentes que não viviam com eles – entre os tipos de auxílio prestados estavam tarefas como fazer compras, ajudar a fazer reparos em casa ou cuidar de crianças. 


“Quando consideramos idade, saúde e variáveis psicossociais, a regressão de Cox (o mais usado método de análise de sobrevivência) para mortalidade revelou uma interação significativa entre o comportamento de auxiliar, eventos estressantes, morbidade e mortalidade”, explica Michael J. Poulin, da Universidade de Buffalo (EUA). 


“Nos cinco anos do estudo, descobrimos que quando lidavam com situações estressantes, aqueles que ajudaram os outros no ano anterior tinham menos chances de morrer do que aqueles que não ajudaram”. 

Embora ajudar pensando nos benefícios próprios não seja propriamente “generoso”, o aumento na expectativa de vida (ou, mais precisamente, a redução das chances de morrer por estresse) pode ser um consolo na hora de fazer uma tarefa chata pelo bem do seu vizinho. [Daily Mail UK

Fonte: 


Discutir faz bem: ser passivo pode ser prejudicial à saúde 

Segundo um novo estudo, brigar pode ter um lado bom. Se for pelas razões corretas, a discussão pode até fazer bem para a saúde. 

Evitar discutir com alguém, seja marido/esposa, chefe ou filhos, resulta em mais problemas físicos no dia seguinte do que se você tivesse brigado. Ignorar uma discussão causa uma variação anormal de um hormônio associado ao estresse, o cortisol, durante o dia. 

Segundo os pesquisadores, a forma com que as pessoas lidam com seus problemas nos relacionamentos afeta o seu bem-estar diário. Pesquisas anteriores já haviam mostrado que casais que evitam discutir são mais propensos a morrer mais cedo. Outro estudo também constatou que expressar a raiva contribui para uma sensação de controle e otimismo. 

1.842 adultos entre 33 e 84 anos participaram da pesquisa. Durante oito dias, os participantes disseram se tinham se envolvido em uma discussão ou se passaram por uma situação em que poderiam ter argumentado, mas preferiram não discutir. Os pesquisadores também pegaram amostras de saliva dos voluntários. 

A maioria dos participantes, 62%, alegou ter evitado discutir em algum momento durante o estudo. 41% relataram envolvimento em conflito e 27% indicaram que não houve momentos de conflito durante o período da pesquisa. 

As pessoas que tiveram algum tipo de conflito (não importa se o evitaram ou não) relataram mais emoções negativas, tais como tristeza ou raiva, e sintomas físicos, como náuseas ou dores. No entanto, as que evitaram conflitos tiveram mais desses sintomas físicos no dia seguinte. 

Quando ao nível de cortisol, normalmente as pessoas experimentam um pico logo após acordar, sendo que o hormônio diminui durante o dia. As pessoas que evitaram conflitos tiveram um aumento pela manhã e um declínio mais lento durante o dia. Isso significa que eles foram menos capazes de acalmar-se ao longo de um período. 

Os pesquisadores acreditam que qualquer anomalia no padrão diário de cortisol pode ser problemática. Porém, somente trabalhos futuros poderão esclarecer seu impacto sobre a saúde das pessoas. Além disso, os investigadores também querem saber se é melhor evitar discussões em determinadas situações, por exemplo no trabalho, mas enfrentá-las em outros, como em casa. [LiveScience

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